Oscila Tarsila, com a mão no calcanhar.
As pessoas não enxergam, têm olhos de peixes, cinzentos e fora do mar.
A Tarsila, menina, menina ainda, pensa enrolada, toda confusa com a trilha sonora de violoncellos e violinos desafinados que a perturba, porque só ela os vê e escuta.
Chega em casa, faz um café com a própria menstruação e dá às plantas. Pega um punhado de penas e sai voando por aí.
Se virem Tarsila, digam-na que sinto sua falta. Por favor.
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