pintou a unha, jurando que aquilo ia mudar sua vida. então, para que a mudança fosse certa e realmente decisiva, cortou o cabelo e vestiu algo com estampas fortes e agressivas.
Enjôo de tanto balanço, de tanta falta de chão pra pisar. O remo apertado pelo meu braço doido leva minha prancha em voltas. A estação muda e longe aparece uma ilha, daquelas que você daria tudo pra naufragar. O vento parece contra e eterno, nego! Produzo o suor que aperta o remo e enfim - chego. Estar parece mais bonito, mais calmo, mais a’conch’egante, ali começo a viver, a criar, planejar um futuro pro presente. Alguns ventos parecem bater contrários e sinto ama, mas vento passa, vento volta... vento volta, vento volta, VOLTA! Leva minha prancha e me leva junto. Novamente naufrago.
5 comentários:
... é o que é, sempre assim.
Enjôo de tanto balanço, de tanta falta de chão pra pisar. O remo apertado pelo meu braço doido leva minha prancha em voltas. A estação muda e longe aparece uma ilha, daquelas que você daria tudo pra naufragar. O vento parece contra e eterno, nego! Produzo o suor que aperta o remo e enfim - chego. Estar parece mais bonito, mais calmo, mais a’conch’egante, ali começo a viver, a criar, planejar um futuro pro presente. Alguns ventos parecem bater contrários e sinto ama, mas vento passa, vento volta... vento volta, vento volta, VOLTA! Leva minha prancha e me leva junto. Novamente naufrago.
é aí que vc se engana. Por dentro é que tudo acontece. Por fora é só reflexo.
"(...) talvez porque, dois dias antes, o amor morrera ."
e não é que isso acontece mesmo? nem sempre o de dentro está compassado com o de fora, às vezes o corpo pede ritmo. e a gente não pode dar.
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