um exército de Osascos corria dentro de mim, enquanto eu passava aquela pasta de pêsames na torrada caseira e mal feita que ele me oferecia.
os móveis a nossa volta pareciam nos observar por tamanha tensão que se criava, um deles veio saber se quereríamos mais alguma coisa, pois a cozinha ia fechar. dissemos que não.
eu sentia falta dele, não conseguia matá-lo dentro. não encontrar os defeitos dele nos outros era fácil, difícil era encontrar aquelas qualidades.
havia um copo de veneno em cima do piano. eu o tomei antes de sair.
8 comentários:
...na pia a louça suja me lembra da roupa suja no tanque que a vida é...
suPIMpa seu blog, hein?
-apesar do gosto amanhecido da "piada", curti, curti mesmo!
você é sempre tão cheia de dor! tanta dor que dói às vezes aqui.
acho que a dor anda sendo uma forma de perceber o mundo... vamos acreditar que isso seja uma fase!
ás vezes a dor é só falta de abraço. do mundo, principalmente.
sabe q é...
ABRAÇO!!!!!!
(vendo se chega aí, se eu for convincente na digitação)
gosto da maneira como escreve
a dor junto com o amor
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